Há dias assim. Perto do nada e longe do tudo. Há dias em que a existência se veste do invisível. O corpo anseia pela paragem dos sentidos e a alma pelo eterno descanso.
Há dias assim. Dias sufocados pela gélida presença da tua ausência. Grito no silêncio do quarto. Grito por ti num insano querer de me fazer chegar até ti. Não estás mais aqui. Pensei-te eterno. Não o foste. O tempo levou-te de mim.
Amar-te é, hoje, um verbo vazio de sentido. É a amarra do passado e a indubitável solidão do futuro...
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
há dias assim...
Silêncio de Serena à(s) 21.8.09 3 Silêncios
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