quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Fragmento I

há dias em que tudo me dói.
doem-me as mãos...
esfomeadas de dias, dói-me o olhar,
que se fecha diante da noite,
dói-me tudo, sem fim.
...
dói-me o amor e dói-me a vida
...
e dói-me tudo, em certos dias,
que de tanto doer não parecem dias.

Maria João Cantinho

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